Para embelezar a semana.
A foto vem daqui .
Um clássico.
“Zara,
Antes de tudo, devo esclarecer que não há nenhuma relação entre o título da obra e o meu ‘estado de espírito’ …
Espero que goste (não conheço essa tradução) e que o “abandonado” seja um bom companheiro de viagem.
Com carinho,
José Martins Costa”
dedicatória do exemplar de O Abandonando e Outros Contos, do Guy de Maupassant, pego emprestado na biblioteca pública estadual.
José, caso você leia isso, o Abandonado está sendo um ótimo companheiro de viagens. Espero que a sua Zara/Sara tenha voltado rápido para você.
And we’d left our love in our summer skin
E eu sei que vou me arrepender disso, mas que saudades do verão…
vem daqui , via moça que sigo no GReader [rip].
Versão linda e mágica da música do Willie Dixon pela maior banda de todos os tempos. Robert, Jimmy e Johns [Bonham, querido, que dizer de um homem que se asfixia com o próprio vômito? ♥ ]: amor eterno, amor verdadeiro.
“É delicado e difícil para a filosofia empreender a cura da tagarelice. Pois seu remédio, a palavra, é feito para aqueles que ouvem, e os tagarelas não ouvem ninguém, já que estão sempre falando. Eis o primeiro mal contido na incapacidade de ouvir. É uma surdez involuntária, de homens que, suponho, censuram à natureza o fato de terem apenas uma língua, embora tenham duas orelhas.
Se Eurípedes realmente fez bem de dizer a um ouvinte imbecil: ‘Eu não poderia encher o que nada segura, vertendo palavras sábias num homem sem sabedoria’, seria ainda mais apropriado dizer ao tagarela: ‘Eu não poderia encher o que nada recebe, vertendo palavras sábias…’, ou antes inundando de palavras um homem que fala aos que não o ouvem e não ouvem os que lhe falam. Pois se chega a ouvi-los brevemente, como no refluxo de sua tagarelice, ele devolverá o cêntuplo em seguida.”
Plutarco, mestre demais, em “Sobre a Tagarelice”, lido no ano passado e desde então no coração.
Do Pure …in a Sense.
Jornalistas, como todos sabem, são escritores frustrados. Advogados, como depois vim a saber, também o são. Então, na transição de um ofício para o outro [ ref. Projeto “Trocando os lides pelas lides” ], aproveito para apresentar os livros que virei a lançar, em breve, pela editora Livros Imaginários. Confiram.
1. Vivendo na Vetusta: uma odisseia kakfiana. O relato autobiográfico dos anos passados na Vetusta Casa de Afonso Pena, ressaltando o absurdo da burocracia acadêmica.
2. O Mal-Estar da Procrastinação: o livro que Freud não escreveu. Partindo das ideias do psicanalista austríaco, a obra trará considerações acerca do impacto da protelação de tarefas, abordando o embate entre o prazer do feito e a culpa pelo “a fazer”.
3. Entrando no Armário: assumindo a misantropia em 6 passos. Manual de filosofia moral aplicada para os que desejam assumir sua opção antissocial.
4. Das Obrigações de Não Fazer: uma defesa do ócio como dever. Os aspectos jurídicos, sociais e econômicos da importância do Dolce Far Niente no mundo contemporâneo.
5. As Dores do Mundo Alvinegro: Schopenhauer para Atleticanos. Uma discussão sobre o pessimismo dos torcedores, relacionando os males da existência à miséria do time. Lançamento na segunda.
Interessados em adquirir ou financiar a publicação de quaisquer desses títulos, favor entrar em contato.